Poesia de Virgínia Teixeira - Décadas; Marinheiro de águas revoltas ; Vidas passadas
Poesia de Virgínia Teixeira - Décadas; Marinheiro de águas revoltas ; Vidas passadas
Décadas
Décadas passadas e ele ainda marca o caminho
Anos de solidão e de espera sem angústia nem pesar
Minutos que o relógio contou com um tiquetaque baixinho
Saudade que não cessa nem tem olvidar
Saudade da criança que se deitou no leito
Da menina que não conhecia a verdade
Da mulher com um furacão no peito
Que se descobriu naquela noite sem piedade
Marinheiro de águas revoltas
Oh marinheiro de águas revoltas sem porto onde atracar
Décadas de saudade me acompanham neste caminho da vida
Instantes de ânsia sem pesar, desejo sempre a sufocar
Recordando eternamente o momento da despedida
Oh marinheiro de águas revoltas que um dia visitaste o meu porto
Beijos de sal e canela que num sopro me enfeitiçaram
Deixando a tua marca na minha alma e no meu corpo
Mãos calejadas que me percorreram e a fogo me marcaram
Vidas passadas
A minha alma deambula neste caminho agreste
Como tantas outras vezes deambulou noutras vidas
A minha alma procurou-te sem saber até que vieste
E a sede e a fome amansaram, por ti ávidas
Milhares de vidas percorri sem te encontrar
Milhares de vidas percorri apenas para te perder
Milhares de vidas roguei por ti sem me aperceber
Milhares de vidas gastas só para te procurar
Leia este tema completo a partir de 16/4/2012
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