Poesia de Virgínia Teixeira - Eu sou ; Saudade; Inverno
Poesia de Virgínia Teixeira - Eu sou ; Saudade; Inverno
Eu sou
Eu sou a que procura mas jamais encontra
Aquela que sonha mas não realiza a quimera
Eu sou a que corajosamente luta contra
Sem sequer recordar o que tanto quisera…
Eu sou a que almeja mas jamais consegue alcançar…
A que acredita ser Mais mas não encontra o caminho
Eu sou a que ama mas a quem ninguém é capaz de amar…
Eu sou o espírito que uiva sozinho
Saudade
A saudade nunca deixa de latejar
No peito cansado da guerreira
A saudade nunca deixa de angustiar
O coração já gasto da mulher
A saudade nunca deixa de insistir
Nas pernas acorrentadas da prisioneira
A saudade nunca deixa de ferir
Os olhos acostumados com a escuridão da menina
Inverno
Entranha-se na pele e na alma este frio extremo
O ar glacial que sopra sem descansar nem amansar
O vendaval que não posso negar que temo
O gelo que se incrusta nos ossos sem se apiedar
Encharca-me a pele e a alma esta chuva incessante
A água que se agita num feroz remoinho
Como lágrimas que parecem brotar do meu peito suplicante
O manto de água que cobre toda a terra no seu caminho
Leia este tema completo a partir de 30/4/2012
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