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Poesia do 25 de Abril de Francis Raposo Ferreira - Homens da Liberdade; Liberdade que tanto amo; «25 de Abril» ; Ai Portugal, Portugal; Futuro ; Viva Salgueiro Maia

 

Poesia do 25 de Abril de Francis Raposo Ferreira - Homens da Liberdade; Liberdade que tanto amo; «25 de Abril» ; Ai Portugal, Portugal, Futuro ; Viva Salgueiro Maia

 

 

Homens da Liberdade
 
A India teve Mahatma Gandhi,
Africa do sul, Nelson Mandela,
Como idealistas da liberdade,
Che Guevara morreu por ela.

Nasceram muitos outros mais
Neste cantinho que é Portugal,
Zeca Afonso, Francisco Fanhais,
Salgueiro Maia, Álvaro Cunhal.


 
Liberdade que tanto amo
 
Precariamente eu te vivi,
Liberdade que tanto amo,
Recordo o dia que te perdi,
Por ti, constantemente, clamo.

Agora não sei o que fazer,
Nem sequer sei que pensar,
Tão pouco o que dizer,
Só sei que me apetece gritar.


 
«25 de Abril»
 
Portugal precisa ser reinventado
Neste momento da sua história
Quem sabe até ser revolucionado
Num novo movimento de glória.

Portugal precisa ser defendido
Neste momento de dificuldade,
Quem sabe até ser acometido
De um novo grito de liberdade.


 
Ai Portugal, Portugal,
Chegaste ao fim
Mas não quiseste parar,
Agora estás tão mal
Que nem o FMI
Te pode salvar.
Agora estás tão mal
Que nem o FMI
Te pode salvar.

Tanta Fundação milionária
Tanto ordenado chorudo
Muita e muita mordomia,
Tua classe operária
A pagar isso tudo,
É esta tua democracia.
Tua classe operária
A pagar isso tudo,
É esta tua democracia.


 
Futuro
 
O futuro de Portugal
Está nas terras abandonadas,
Pois o País está mal
E elas não são cultivadas.

São hectares e mais hectares
Votados ao abandono,
Portugal, porque não obrigares
A que as trabalhem o dono.


 
Numa altura em que nos aproximamos das comemorações do 25 de Abril, parece-me que se torna mais evidente que nunca a falta que homens deste calibre fazem a Portugal, pena que outros que nada fizeram pela vitória do movimento dos Capitães de Abril, se tenham dele aproveitado para hoje terem uma bela vida e contribuído para o estado a que isto chegou.

 

Viva Salgueiro Maia
 
Salgueiro Maia
 
As palavras sábias que escutámos,
Falavam das diversas formas de estado,
Uma delas, o estado a que chegámos,
Mantém-se, tanto tempo passado.

«Nesta noite solene, vamos acabar
Com esta modalidade estado,
Mas só me farei acompanhar
Por voluntários. Ninguém é obrigado.

 

 

 Leia este tema completo a partir de 02/05/2011

 



01/05/2011
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