POESIA E PROSA DE SERGIO ANTONIO MENEGHETTI SOBRE O DIA DA CRIANÇA - Pés em Transformação (Poema) - Parque, Um Mundo a Parte (Texto Poético)
POESIA E PROSA DE SERGIO ANTONIO MENEGHETTI SOBRE O DIA DA CRIANÇA - Pés em Transformação (Poema) - Parque, Um Mundo a Parte (Texto Poético)
Pés em Transformação
Meus olhos fitam a pureza
Pureza em transformação
Quisera não passar o tempo e ter certeza
Certeza da alegria e comunhão
Vejo pequenos pés se deslocarem em todas as direções
Transportam, sustentam corpos se desenvolvendo,
Fabricando; o milagre da criação
São ativas, crescendo, florescendo,
Neste plano terrestre
Gritando, pulando, brincando
Na fantasia em que se vestem
A delicadeza faz a magia do perfeito
Parque, Um Mundo a Parte
Quando olho para os lados, vejo crianças e adultos, não existem apreensões, só ouço e vejo alegria das bocas elétricas, não há ódio nem rancor, só ouço e vejo palavras doces e dentes pequenos mostrando sorrisos feitos belas mascaras reais da felicidade.
Ao fundo, nos alto-falantes, melodias trazendo estórias de sonhos suaves, são canções suaves.
Neste mundo não existe guerra, parece outro planeta, destes imaginários onde o mal nunca existiu, sinto que não tenho casa ou trabalho, ouço apenas o barulho da felicidade, e cada olho bem aberto descobrindo tudo o que está por perto.
Amizades que se formam como relâmpagos, não importa cor ou raça, são novos amigos, isto é que tem graça.
As brincadeiras sucedem como o vento, este que balança suas jovens cabeleiras, estão felizes, parecem luzes num dia onde é proibido ficar triste, o choro é passageiro como o grito no ar.
Reboliços de bolinhas, pequenos corpos que deslizam nos escorregadores, a roda que gira com seus cavalos alimentando sonhos dos pequenos cavaleiros.
O pequeno loiro sentado no cavalo de concreto, sempre a vontade do cavalo real, chama amigos para aventura, o cavalo imóvel apenas sorri com seu sorriso eternizado na massa; como seria bom se as massas humanas também tivessem sempre este sorriso.
O menino magrelo viaja no trem imóvel, percorre os vagões e a máquina, observa os passageiros, que sempre serão passageiros como o momento neste trem.
E o pai que chama o filho que reclama, não quer sair daquele pequeno, mas belo mundo de brincadeiras.
Leia este tema completo a partir de 06/06/2011
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