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Poesia - Por Isidoro Cavaco - INFANTE de SAGRES; NA POEIRA DOS TEUS PASSOS; MENINOS DA RUA

 

Poesia - Por Isidoro Cavaco - INFANTE de SAGRES; NA POEIRA DOS TEUS PASSOS; MENINOS DA RUA

 

 INFANTE de SAGRES

 

 Olhando o horizonte, o vasto mar
 E meditando um sonho já antigo,
 O Infante D. Henrique soube dar
 Ao seu imaginário, vida e abrigo.

 Sua mente voando em liberdade
 Percorreu horizontes sem ter meta,
 Figura de grandeza e lealdade
 Que deu aos sonhos forma bem concreta.

 Olhando a tanto mar por navegar,
 Com horizontes nunca desvendados,
 Esse homem de talento singular
 Quis saber o que havia noutros lados.

 

NA POEIRA DOS TEUS PASSOS

 

 Por sentir que os meus fracassos,
 São retalhos e pedaços
 Do teu desprezo e desdém,
 Odeio-te, muito embora,
 Pense em ti a toda a hora
 E não ame mais ninguém.

 E neste meu desespero
 Vivo um amor que não quero
 E que tento esquecer,
 Chama que quero apagar,
 Mas sinto-a continuar
 Teimosamente a viver.

 

MENINOS DA RUA

 

 Lamentamos quando vemos
 Essa miséria tão crua,
 Mas depois nada fazemos
 Pelos meninos da rua.

 No mundo há tanta pobreza
 Tanta fome e tanta guerra,
 Porque os donos da riqueza
 Não querem a paz na terra.

 Na vida só tive abrolhos
 O meu viver é bem triste
 E ninguém vê nos meus olhos
 A tristeza que me assiste.

 No desejo de aprender
 Um belo livro comprei,
 Como não sabia ler,
 Abri o livro e chorei.

 

Leia este tema completo a partir de 11/6/2012

 

 



11/06/2012
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