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Poesia por Telma Estevao - Meu apelido? Mulher; Inverno ténue

 

Poesia por Telma Estevao - Meu apelido? Mulher; Inverno ténue

 

 

Meu apelido? Mulher

 

 Sou oásis… no teu deserto
 Agua …que mata a tua sede!
 Sou terra e semente, flor desfolhada
 Arvore, teu fruto e alimento!
 Sou o olhar…que semeia sentimento
 Lar, aconchego e ardência!
Sou morada, onde deitas o teu corpo
 Certeza…quando tudo vacila
 Sou quimera…que limpa o teu pesadelo!
 Sou melodia, que te embala e acaricia
Sou o encontro, dos teus desencontros!

 

Inverno ténue

 

 Nesta casa ausente de sol
 E com paredes severas
Permanecem tímidos os meus olhos, à janela.
 Lá fora as folhas caiem secas e inconstantes
 Esvoaçam em rodopio e ninguém percebe.
 Os meus sonhos ficam desolados
 Com a aragem seca e feroz, que reside lá fora.
 As nuvens pardas dilaceram
 Os últimos raios de sol…
E a cortina da minha janela
 é embalada por uma amarga melancolia
 Murmuro em vão, esta triste visão.

 

 

Leia este tema completo a partir de 18 de Março carregando aqui.

 

 

 

 



17/03/2013
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