Poética de Ilona Bastos - Silêncio; O teu olhar; Reflexos
Poética de Ilona Bastos - Silêncio; O teu olhar; Reflexos
Silêncio
libertam-se os pensamentos
livres e leves
farrapos de nuvem
no silêncio
da noite
gosto do silêncio
sempre gostei
permite-me escutar o tic tac
a pausa entre o tic e o tac
entender que o tac tem som de toc
O teu olhar
Foi só o teu olhar, não foi mais nada,
Que me atraiu, profundo, da entrada,
E meu olhar prendeu, com o choque imenso,
De se abismar em teu olhar intenso.
Foi só o teu olhar, que me cercou,
Que me sorriu, beijou e namorou,
E, sem pedir, tornou todo o meu ser
Em chama viva, ardente de prazer.
Reflexos
Nas poças de chuva que a rua enfeitam
há um milhão de coisas:
um alto edifício com um velho à janela,
um ramo frondoso com suas mil folhas,
dois pombos cinzentos em encontro amoroso,
um vaso de flores que a senhora observa
as nuvens bojudas, percorrendo o céu,
e a folha dourada que o plátano larga
que vem a voar, flutua e poisa
serena, confusa, no mar...
E, então, se te chegas mais perto,
Leia este tema completo a partir de 14/5/2012
Inscrivez-vous au blog
Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour
Rejoignez les 17 autres membres