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Ponte do Celeiro, Santarém, pelos caminhos do Ribatejo - Poema e Texto de Lídia Frade -Recordações (Poema);A FAZENDA, ONDE VEIO A LUZ AO MUNDO (Texto)

 

Ponte do Celeiro, Santarém, pelos caminhos do Ribatejo - Poema e Texto de Lídia Frade -Recordações (Poema);A FAZENDA, ONDE VEIO A LUZ AO MUNDO (Texto) 

 

 

 

 Recordações

 

 Recordo os pássaros
 Chilreando nos salgueiros
 E o vibrante cantar das rãs
 Na corrente lenta dos regueiros.
 E chapinhar descalça, livremente
 Na água límpida da rega
 Que corria docemente.
 Recordo…
A música suave, tocada pelas brisas
 Na folha das caneiras

 

A FAZENDA, ONDE VEIO A LUZ AO MUNDO

 

 Era aquela a fazenda, ONDE VEIO A LUZ AO MUNDO, era linda, e Dalila tinha um grande orgulho de ter ali nascido, não era de terrenos planos, antes pelo contrário, mas parecia um livro que se abria, ilustrado pelo maior dos artistas.
 

Ali em Ponte do Celeiro, nome atribuído por na entrada da povoação haver uma ponte sobre a vala de Asseca, ali de passagem para a Ponte da Asseca.

 Junto da mesma ponte havia uns celeiros para guardar os cereais cultivados ali pelos pauis circundantes, e assim nascia a Ponte do Celeiro entre vales e montes, salgueiros e caneiras, pinheiros carrascos e aroeiras, casas ou casais dispersos.

Para Dalila aquele era, e será sempre, um lugar de eleição dentro do seu coração, por tudo o que lá viveu, com pessoas que muito amou e ama, porque lá cresceu, e aprendeu a amar cada pedaço daquela fazenda, e era realmente um paraíso terreno, que guardou para sempre no seu coração.

 

Leia este tema completo a partir de 9/7/2012

 



06/07/2012
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