Publicidade Antiga
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Maidenform….sempre em forma
O cartaz publicitário é de Julho de 1979, mas a marca Maidenform, fundada em Bayonne – New
Jersey – Estados Unidos, no distante ano de 1922 por Ida Rosenthal, Enid Bissett e William
Rosenthal, continua, 90 anos depois, em plena forma e com uma história de sucesso associada
a roupas interiores, cintas e e sutiãs (soutiens) que se caracterizam por destacar o peito
das mulheres.
Ele há coisas que não mudam!
Nota: De reparar nos seguintes aspectos: a imagem real (de costas) é mais completa que a
imagem espelhada colocando o encargo da eventual conotação com a sexualidade num plano de
intervenção no conjunto que obtém assim dois efeitos: por uma lado chama à leitura da
imagem e por outro lado não minimiza a imagem do espelho, que é onde está o objecto a
vender, o sutiã.
Contudo, ainda que dos anos 70's, esta imagem / anúncio tem um problema que seria preciso
entender. A senhora, na casa dos 30 anos, é ela mesma compradora ou público alvo. O facto
de dever haver uma identificação com o anúncio obriga também a que não exista um grande
distanciamento em termos de perfil físico com aquele da compradora do produto. Daí a
neutralidade da imagem espelhada, a difusa imagem, a sua incompletude na pequenez do
espelho.
De ver também o vazio do fundo, uma parede enigmaticamente tonalizada dando um toque de
surrealismo e suspendendo o espelho no nada.
Trabalho complicado com resultados também de difícil alcance: analisando da melhor forma
aquilo que nos parece é que este anúncio seguramente não é dos mais conseguidos embora
artisticamente se lhe possa encontrar algum valor.
Detergente Sunil… o das pérolas
- Cartaz publicitário, de meados dos anos 60, ao detergente SUNIL, umas das marcas da
Indústria Lever Portuguesa (que actualmente pertence ao grupo Unilever Jerónimo Martins).
O detergente Sunil tornou-se muito popular sobretudo pela campanha promocional em que se
propunha oferecer 170000 pérolas e respectivos colares às donas de casa (veja-se spot
publicitário da época).
Nota: Este anúncio do Sunil, no seu conjunto, deve entender-se como paradoxal. De um lado
um desenho pobre (ou espartano, se preferirmos) contrastando com a oferta de pérolas às
compradoras do produto. Apresenta uma família feliz, um texto extremamente longo, e utiliza
largamente os termos «sujo e sujidade» que na minha opinião não são os mais indicados.
Actualmente os detergentes «tiram nódoas» na sua grande parte resultantes de causas e actos
atribuídos a crianças ou jovens.
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