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Quando já não há tutano para dançar sozinho - Crónica de Gociante Patissa


Quando já não há tutano para dançar sozinho - Crónica de Gociante Patissa

 

O atractivo não era grande coisa para cair na noite, como se diz cá na banda, mas a companhia valia mesmo a pena! Aguardava-nos, na Restinga do Lobito, uma noite de música electrónica para comemorar mais um 25 de Maio, Dia do Continente Africano.

 

Eram quase das duas da manhã quando demos os braços à fita, não sem antes passar por uma outra esplanada à beira-mar com música ao vivo. Como já há muito não ia a uma farra como tal, tomou-me súbito receio ao notar que o porteiro era um jovem com nome de carro, célebre pelas brigas e cadeias. Mais a mais, era afinal para se ir trajado a africano, o que não era bem do jeito que eu estava. As damas que iam connosco, sim, estavam lindas e a preceito. De qualquer modo, havia lá dentro muito mais gente de calções e cuecas jeans do que propriamente em trajo africano.

 

Compradas as fitas, o porteiro, o tipo que guardava na memória pelo génio briguento, dá-nos as boas vindas. Uf, que alívio! Pelo menos mais de cem pessoas faziam o máximo possível para abanar as nádegas e ziguezaguear ao compasso do Afro - house, pop Afro e algum ku - duro.

 

Os altifalantes cuspiam incontáveis decibéis a céu aberto, certamente impedindo a vizinhança de dormir. Muito cigarro, bebida alcoólica, mas também muito refrigerante e água mineral em consumo pelos convivas, na sua maioria jovens e adolescentes (um equilíbrio saudável, a meu ver. Não vi, e ainda bem, movimento que denunciasse tráfico ou consumo de droga pesada. Não que me iluda de todo, mas o facto de não se dar a ver ao nível da banalidade já não é um mau sinal).

 

Leia este tema completo a partir de 10 de Junho carregando aqui.

 

 

 



08/06/2013
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