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Recordar o Raizonline - Trabalhos de números de arquivo - COLUNA UM - Os catadores e a informalidade por Daniel Teixeira - inserido originalmente na EDIÇAO Nº IX, 3ª SEMANA, 3º NUMERO DE FEVEREIRO DE 2009

Recordar o Raizonline - Trabalhos de números de arquivo - COLUNA UM - Os catadores e a informalidade por Daniel Teixeira - inserido originalmente na EDIÇAO Nº IX, 3ª SEMANA, 3º NUMERO DE FEVEREIRO DE 2009
 

Toda a sociedade tem os seus problemas e isto parece e em certo sentido é um chavão consumível pelas consciências quando alertadas. A figura do catador como elemento indispensável à sociedade e à ecologia através da sua participação na actividade de reciclagem tem sido de alguma forma explorada como elemento mítico motor da sua aceitação pelas sociedades sobretudo latino americanas e têm-se feito vários documentários, em boa hora premiados tanto pelo tema que desenvolvem como pela qualidade dos trabalhos.

 

Para europeus como nós em cuja sociedade o fenómeno não tem reflexo significativo é sempre com algum espanto que se assiste ao impacto da questão e, em todo o sentido, se vê com alguma estranheza quase «folclórica» o Presidente do Brasil receber as insígnias dos catadores e se assiste, para além daquilo que poderia ser considerado normal à profusão de trabalhos de reportagem ou artísticos sobre os diversos catadores da América latina (pepenadores, cartoneros, cirujas, clasificadores, buceadores, guajeros, minadores, catadores, thawis, barequeros e um infinito número de denominações de acordo com o local onde trabalham).

Tentamos, pelo menos tentamos, compreender a importância do fenómeno e a realidade estudada com que nos deparamos sendo complexa e motivo de várias opiniões ajusta-se no entanto ao nosso conhecimento comum. Sem nos querermos deter nos catadores e na infinidade de nomes que lhes é dada por toda a América Latina acabamos por verificar números que são relativamente assustadores até num país como Portugal que está, como se sabe, na cauda da Europa em termos económicos.

 

A ilação que se pode tirar desde logo pode ser esta: se no caso, português, em que o diferencial de economias é mais reduzido em relação aos restantes países da Europa e logo mais próxima dos sistemas económicas sul-americanos, porque razão temos nós de ver com estranheza tamanha a situação dessa informalidade económica nos países sul-americanos?

 

Leia este tema completo a partir de 06/06/2011

 

 



05/06/2011
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