Raizonline - Jornal - Radio - Portal

São Paulo em Minicontos - CONTRACULTURA

 

São Paulo em Minicontos - CONTRACULTURA 

 

Final dos anos 60, início dos anos 70, o auge da «Contracultura»: Paz e Amor! Faça Amor, Não Faça a Guerra! Paradise! é Proibido Proibir, Woodstock, e por aí vai...

 

é preciso viajar «psicodelicamente» em busca da Terra Prometida, e nessas viagens desbundadas «tudo vale a pena se a alma não é pequena».

 

O Tempo passou, eternizaram-se canções, ditaduras foram desfeitas, caem tiranos às pencas! A Democracia parece querer se instalar definitivamente mundo afora, embora «uns» ainda insistem em ser a «pedra no meio do caminho».

Mas por que as pessoas continuam se drogando, se, dizem, a poeira baixou, e agora vivemos os «tais tempos de paz»?!

 

Por que agora a Cracolândia, esse Woodstock pelo avesso: Que viagem é essa?! Que tipo de «arte» resultará dessa viagem absurda? Arte Concreta?! Arte do Absurdo?!

 

 Para onde caminham os Degredados Filhos de Eva?! Ninguém os quer por perto! Eles atrapalham o «comércio», enfeiam a cidade gélida, impiedosa. Eles são indesejáveis objetos identificáveis, que atrapalham a dinâmica da cidade que chora com um olho só; com o outro, faz contas!

 

Ninguém os quer por perto, porque os Filhos da Cracrolândia têm o cheiro da morte, e, se ninguém os quer por perto, eles, os Degredados Filhos de Eva, associam-se a ratos e baratas: Bichos Escrotos que, dizem, sobreviverão até a uma explosão nuclear!

 

 Um Estranho Carnaval de Zumbis! O Cortejo do Estandarte da Agonia, que segue rumo à Luz! Ninguém quer seguir «viagem» com eles no mesmo trem. Há aqueles que os odeiam e querem vê-los bem longe. Outros desejam ajudá-los encontrar o «caminho de volta», mas quando os vêem esfarrapados e fedorentos, fogem assustados para «viagens» mais suaves.

 

Leia este tema completo a partir de 16/7/2012

 



15/07/2012
0 Poster un commentaire

Inscrivez-vous au blog

Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour

Rejoignez les 17 autres membres