Sylvia Beirute - FERREIRA GULLAR: POESIA, BIOGRAFIA, POEMAS: Primeiros anos; Não há vagas; Poema
Sylvia Beirute - FERREIRA GULLAR: POESIA, BIOGRAFIA, POEMAS: Primeiros anos; Não há vagas; Poema
A poesia de Ferreira Gullar (São Luís do Maranhão, Brasil, 10 de Setembro de 1930, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta) assume-se dentro das palavras que a suportam, numa espécie de meditação do acaso – acaso este que também medita e enforma a atenção de uma «flagrância» de impulsos, gritos, e negações conscientes.
Os versos raramente arrefecem, embora o poema de Gullar seja por vezes composto por fragmentos, pequenas peças, contudo com um íman que as puxa, aproxima, cada qual com a sua manifestação poética autónoma, correndo e concorrendo para o todo da coerência e do impacto.
Aqui, a inspiração parece fundar-se numa outra, representativa desse homem do quotidiano, desse Ferreira Gullar mais perto de 1930 e de São Luís do Maranhão.
Veja-se, a este respeito, mas abaixo, o poema PRIMEIROS ANOS, escrito em 1975, em Buenos Aires, poema em que se percebe a realidade brasileira de forma muito sentidamente autobiográfica, aliada ao que lhe sobrou do neoconcretismo (que fundou com autores como Lygia Clark e Hélio Oiticica, grupo que viria a abandonar nos anos 60), movimento esse que surge por oposição ao concretismo puro, que faz da arte geometria pura e inanimação.
Leia este tema completo a partir de 27/8/2012
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