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Texto sobre Florbela Espanca - Parte XIV - A «corrente» Florbeliana - ANALISE DA POESIA E POESIA DE VILMA OLIVEIRA - Por Daniel Teixeira

 

 

Texto sobre Florbela Espanca - Parte XIV - A «corrente» Florbeliana - ANALISE DA POESIA E POESIA DE VILMA OLIVEIRA - Por Daniel Teixeira
 
Esclarecimento: Conheci virtualmente (por email na altura, nem se falava em msn's de uma forma constante) logo que comecei a andar com maior frequência na Net. As minhas buscas, desde recente data para recuperar os Blogs e os Bligs desta Vilma Oliveira têm saído frustrados. Há várias Vilmas Oliveiras mas, pelo que noto, só esta que eu refiro (entre as Vilmas Oliveiras existentes actualmente na Net) tem afinidade com o tema que eu explorava na altura, ou seja, o aprofundamento do Florbelianismo.
 
Este aspecto deve também ser melhor esclarecido: estudei e a meu ver na minha mente esgotei o que tinha a saber sobre Florbela Espanca em termos da sua pessoa e da sua poesia mas ficou sempre para desenvolver o motivo do impacto, a meu ver excessivo, que a poesia dela tinha junto de uma larga franja de público no Brasil e em países de língua portuguesa (Angola, por exemplo) e traçar aquilo que se desenhava como sendo uma «escola» florbeliana.
 
Neste perspectiva procurei onde consegui chegar e fiz um trabalho sobre a poesia de Vilma Oliveira (esta) que aqui vai abaixo.

Como não obtenho site para direccionar os leitores para os seus poemas, publico também os poemas da Vilma que na altura ela disponibilizou.
 
 
ANALISE DA POESIA E POESIA DE VILMA OLIVEIRA
 
 
 
A poesia de Vilma Oliveira não é, antes de mais, uma qualquer poesia do tipo Florbeliano repetido, embora seja fácil encontrar alguns pontos que assemelham uma e outra (guardadas as devidas distâncias que a própria modéstia da Vilma não pretende alcançar nem merecer). Existem influências, será um facto, mas nada nos garante que a poesia de Vilma não seria assim mesmo tivesse ela lido ou não Florbela.
 
O versejar de Vilma Oliveira contém em si um maior conteúdo não epidérmico que a poesia de Florbela, ou seja, é muito menos sensitiva e consequentemente muito mais reflexiva e rica de conteúdo. Se tivéssemos de fazer uma comparação, que não é forçosamente ofensiva nem para uma nem para outra, a fraseologia Florbeliana é minimalista, a imagética é seguramente rica, quase barroca, mas existe uma repetição quase sistemática de determinadas figuras mais ou menos ricamente adornadas por um domínio do jogo nas palavras.

 

Leia este tema completo a partir de 8/8/2011

 

 

 



07/08/2011
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