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TROVADORISMO – D. DINIS - Texto de Liliana Josué  - CANTIGAS DE AMIGO

 

TROVADORISMO – D. DINIS - Texto de Liliana Josué  - CANTIGAS DE AMIGO


 
O trovadorismo abarca quatro estilos de poesia: Cantigas de Amor, Cantigas de Amigo, Cantigas de Escárnio e Cantigas de Maldizer, estas duas ultimas muitas vezes integradas num género só.

 

Dentro do trovadorismo temos os trovadores propriamente ditos e os jograis.

Designavam-se de trovadores apenas os nobres que faziam, eles próprios, as suas poesias e cujo repertório se baseava somente  nas Cantigas de Amor e Cantigas de Amigo, pois as de Escárnio e Maldizer já não estavam de acordo com a sua condição social.

 

Os jograis eram os vilões, ou seja,  homens de condição plebeia  que faziam da poesia a sua profissão e estes sim, utilizavam frequentemente as cantigas de Escárnio e Maldizer.

Vou apenas falar das Cantigas de Amigo pela simples razão de terem nascido na Península Ibérica, logo com a cultura Galaico-portuguesa.

 

A mais antiga que se conhece ronda o ano  1200, composta por João Soares de Paiva intitulada ORA FAZ HOST' O SENHOR NAVARRA, e foi a partir dela que se considerou  o início da Lírica galego - portuguesa.

 

O nosso maior trovador foi o rei D. Dinis.

Nasceu no ano de 1260  e foi acalmado rei em 1279 até 1325 . Pertenceu à nossa primeira dinastia e foi um soberano extremamente culto e de grande inteligência para governar o reino. A ele se deveu a oficialização da língua portuguesa em detrimento do Latim, e com  ele surgiu também Magna Carta, correspondente ao primeiro estatuto dado à Universidade.  A Corte deste rei foi considerada um dos principais centros literários desta época.

 

Como já referenciei ele  era um trovador por excelência e compôs várias Cantigas de Amigo.

 

Então o que é uma Cantiga de Amigo?

E uma canção simples , de origem popular, apesar de serem escritas por nobres, pelo menos na sua grande maioria, mas colocadas sempre na boca duma mulher,(ao contrário das Cantigas de Amor, de características palacianas e nascidas na Provença).  Primitivamente imperava a oralidade com paralelismo e refrão, ou seja: dois versos e o refrão sucessivamente  para que melhor fosse memorizada. Aqui fica uma como exemplo.

 

Leia este tema completo a partir de 18/07/2011

 

 

 

 



17/07/2011
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