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Uma Portuguesa em Inglaterra - Aranhas - Por Virgínia Teixeira - Inglaterra

 

Uma Portuguesa em Inglaterra  - Aranhas  - Por Virgínia Teixeira - Inglaterra

 

 

Eu não sou uma pessoa corajosa quando se trata de bichos. E se vocês também não, abstenham-se de ler o restante deste texto.

 

Ponham uma aranha perto de mim e eu torno-me numa donzela a precisar de ser salva pelo seu príncipe encantado. Sempre fui assim e por isso o meu primeiro – relutante – «príncipe encantado» foi o meu pai, que até aos meus 18 anos, se levantou diligentemente a meio da noite porque eu tinha visto – ou achava que tinha visto – uma barata ou algo monstruoso do género.

 

Não tinha medo de fantasmas nem de monstros, nem de uma série de coisas que devia temer, mas bastava um bicho pequenino para me fazer saltar e gritar.

 

E então vim para Inglaterra. Bem… Vamos só começar por dizer que o meu actual «príncipe encantado» tem trabalhado muito…

 

Este país é lindo, e está repleto de património histórico que merece ser preservado e bem… gostam de coisas velhas, para resumir a ideia geral. E as aranhas são uma espécie de instituição por aqui, ou pelo menos assim me parece. Há-as em todo o lado, nas casas, nos castelos e palácios, em salas de teatro e em cafés e restaurantes, e até nos autocarros. E, claro, há aranhas em hotéis.

 

Com o tempo aprendi que não vale a pena dizer a um inglês que tenho um toquezito de aracnofobia – não gosto de assumir a loucura completa a desconhecidos – porque a resposta é sempre algo como: «Mas aqui não há aranhas venenosas».

 

Leia este tema completo a partir de 16/7/2012

 



15/07/2012
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